As diferenças entre o rádio analógico e o rádio digital devem ser conhecidas a fundo, caso sua empresa queira usufruir desta tecnologia para melhor conectar todos os seus departamentos e colaboradores.

Em um mundo corporativo complexo, onde a comunicação entre os setores deve ser precisa, sem ruídos e rápidas, o uso de rádios comunicadores acaba se tornando o ponto comum de encontro e de escolha para diversos empreendedores.

 

Os rádios, apesar de antigos, possuem uma tecnologia extremamente eficiente, simples e de baixíssimo custo. Ao pressionar o botão PTT (Push-To-Talk), o usuário transmite a mensagem de voz que pode ser escutada a quilômetros por outra pessoa, desde que conectada ao mesmo canal.

 

Além disso, por dispensar o uso de rede de telefonia móvel, o rádio comunicador é eficaz e necessário em regiões remotas ou zonas de conflito. Até porque, sua concepção original era como uma forma de auxílio para os soldados durante as guerras.

 

Não somente, o rádio comunicador está presente nas operações de segurança pública e dos exércitos ao redor de todo o mundo, dada a sua facilidade de comunicação entre os soldados, comandantes e patentes.

 

Hoje, claro, a tecnologia dentro da indústria de telecomunicações evoluiu bastante, com inúmeros modelos e funcionalidades. Inclusive, já temos o chamado POC (Push-Over-Cellular), que são rádios comunicadores que conseguem operar com a rede de telefonia móvel.

 

Com estes aparelhos, já é possível enviar fotos em alta resolução, realizar streaming de vídeos, envio de mensagens e muito mais.

 

Além da segurança pública e exército, podemos notar a presença dos rádios em complexos hospitalares, shows e eventos de grande porte, centros comerciais, indústrias diversas, agronegócio, redes de hotéis e resorts, cassinos, etc.

 

Neste post, você entenderá a diferença entre os rádios analógicos, disponíveis no grande varejo, e os rádios digitais profissionais, que são os preferidos do setor corporativo. Vamos lá!

 

Rádio analógico vs. digital: o que são, de fato?

 

Um rádio comunicador nada mais é que o famoso Walkie-Talkie. Sua tecnologia vem do começo do século passado, e foi inicialmente utilizada nas Grandes Guerras nos meios militares, onde soldados utilizavam os rádios para se comunicar entre a equipe.

O conceito do rádio comunicador é o mesmo, desde aquela época: ao acionar o botão PTT (Push-To-Talk), é possível transmitir uma mensagem e enviá-la até 40 km de distância para outro receptor, que recebe e acessa o conteúdo instantaneamente.

Na guerra, isso era uma tremenda vantagem: os combatentes ganham vantagem sobre seus oponentes, ocasionando um maior número de baixas no grupo inimigo, vencendo assim as batalhas.

Em suma, a tecnologia se dividiu entre rádios analógicos e rádios digitais. Veja abaixo as diferenças.

Rádios analógicos

Os rádios comunicadores analógicos, também considerados como amadores, são aqueles dotados de frequências e canais abertos.

O que isso significa? Durante a sua transmissão, qualquer outro usuário pode acessar o seu canal, causando interferências e ruídos.

Além de prejudicar a segurança da transmissão, esta invasão de privacidade também lesiona a qualidade do áudio transmitido. Normalmente, os rádios analógicos são os preferidos para uso pessoal e fins de entretenimento.

 

Rádios digitais

Os rádios comunicadores digitais possuem uma maior gama de funções, oferecendo níveis de segurança e confiabilidade bem elevados. Não somente, a durabilidade da bateria dos aparelhos também é maior, que chega a 16 horas em média.

O rádio comunicador digital apresenta algumas características padrão: possibilidade de transmissão de dados, rastreamento via GPS, telemetria, sinal de transmissão de voz mais apurado e preciso, maior e melhor alcance. Ainda é possível colocar mais usuários dentro de um único canal.

O investimento, por outro lado, é bem maior do que aquele feito em um rádio comunicador amador. Até porque, os rádios digitais são criptografados e possibilitam o envio de mensagens de texto sem a contratação de uma linha telefônica móvel.

 

 

As frequências do rádio comunicador

O rádio comunicador opera em duas frequências, basicamente:

• Very High Frequency (VHF) – 30 a 300 MHZ;
• Ultra High Frequency (UHF) – 300 a 3 GHZ.

O único diferencial está no alcance da mensagem, além da sua capacidade de transmissão em relevos com maior ou menor quantidade de obstáculos físicos.

Outra característica dos rádios comunicadores está na sua tecnologia de operação, que pode ser analógica ou digital, profissional ou amadora.

No caso do rádio comunicador analógico, geralmente de cunho amador, utiliza-se frequências e canais abertos que podem ser acessados por qualquer pessoa. Isso acarreta na falta de segurança e confiabilidade do produto.

Já os rádios comunicadores profissionais são mais robustos, e operam tanto em modo analógico como digital.

A diferença está na maior durabilidade da bateria, além de contar com a segurança da frequência exclusiva para cada cliente, bem como com funcionalidades extras, como transmissão de dados.

 

Dicas para escolher o melhor rádio comunicador

Uma vez definidas as diferenças entre os sistemas de rádio analógico e digital, segue abaixo outras características importantes na hora de escolher o modelo ideal para o seu tipo de negócio.

 

• Antena: cada tipo de rádio possui uma antena específica, que pode ser boa para determinadas situações e não funcionar em outras finalidades, principalmente quando se trata de ambientes hostis. Recomenda-se um teste prévio.
• Bateria: para atividades rápidas, não convém optar por rádios com bateria de alta capacidade. Somente se a sua empresa utilizar os equipamentos para segurança pública, shows, feiras de exposição, etc.
• Microfone: a comunicação deve ser a mais clara e limpa possível, sem ruídos ou abafamentos. Um bom microfone é ideal para que o receptor consiga entender exatamente o que o emissor quer dizer.
• Fones de ouvido: existem rádios comunicadores discretos, dotados de fones de ouvido, principalmente para o uso de segurança pública. Diversos deles podem ser adaptados às necessidades do usuário.
• Suporte: talvez a parte mais importante do processo de compra, pois em caso de dúvidas, falhas ou problemas técnicos, conte sempre com uma empresa que ofereça um bom suporte técnico em pós-vendas.

 

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